
O disco intervertebral funciona como um amortecedor que, além da função de proteção, permite o movimento entre as vértebras.
A hérnia ocorre quando há ruptura das fibras do disco e compressão de estruturas que estão próximas, como ligamentos e nervos espinhais.
Geralmente é resultado de um processo lento de degeneração e raramente ocorre após um trauma ou movimento abrupto. Antes de um diagnóstico de hérnia, o paciente passará por alguns estágios anteriores, que podem ser indolores ou gerarem poucas dores/incômodos.
Nos casos sintomáticos, o paciente apresentará dor localizada ou irradiada para pernas, por exemplo, nos casos de hérnia na coluna lombar, cãibras e fraquezas, dificultando as atividades diárias e diminuindo a qualidade de vida.
O tratamento conservador é indicado para grande maioria e, segundo estudos, apenas 10% dos casos tem indicação cirúrgica.
A OSTEOPATIA tem como principal benefício tratar a causa e não apenas os sintomas.
Após uma avaliação detalhada, onde se levará em conta todo histórico de sinais, sintomas, cirurgias já realizadas, alterações posturais e hábitos de vida, o paciente iniciará o tratamento com sessões semanais ou a cada 15 dias. Esse intervalo irá aumentar de forma gradativa de acordo com a melhora do quadro clínico.
O objetivo será melhorar a mecânica da coluna, eliminar fixações e melhorar a mobilidade global da coluna, para que não ocorra sobrecarga em pontos específicos e mais solicitados, através da estimulação manual dos tecidos ( articulações, músculos, ligamentos, nervos e órgãos internos).
A osteopatia pode ser complementada com outras terapias, como Pilates, por exemplo.
Com o tratamento adequado é perfeitamente possível que pessoas com hérnia de disco tenham uma vida normal e com qualidade.
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